quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DE REPENTE 18

  
  12 de outubro de 2014, o meu aniversário de 18 anos, por isso uma das datas mais importantes da minha vida. E a cada letra acrescentada nesse texto ela se aproxima!
 Eu deveria estar feliz, certo? e de verdade, eu estou; Apesar de ser uma felicidade medrosa, assim como uma caixa onde coloco inúmeros objetos, e no centro dela está localizada alegria, maior e mais reluzente, porem ao seu lado estão objetos como: medo, indecisão, expectativas, insegurança, um deles acompanhado da seguinte legenda: "Mãe e agora? Pai o que será da sua doce menina? E o que o futuro me reserva?"


  Isso tudo é cômico, mas é a realidade da caixinha do meu coração. Sinto uma frustração enorme por esperar que as criações do senhor Walt Disney prossigam sendo reais para mim; quando na verdade a única verdade é que nem toda ação gera uma reação e me perdoe por isso tio Newton, mas a trágica e sólida vida as vezes não nos corresponde. Cito com facilidade o exemplo de almejar uma universidade , que no caso me tira tardes e noites de descanso e me faz reder-me aos livros para que um dia não tão distante eu a alcance. E sei que as vezes todo o esforço é pouco e esse é o universo, as coisas não fluem conforme queremos e sonhamos.

  Talvez, a semana de festa que fantasio a anos em minha mente não saia conforme detalhei. Talvez eu nem faça a uminha primeira Tattoo ou o príncipe encantado "tatuado" não venha me buscar de carruagem para me levar a um jantar a luz de velas com muito vinho francês. Talvez eu não faça aquela viajem cheia de aventuras com a minha mãe, com direito a saltar de pára-quedas, visitar museus, conhecer cavernas, parques aquáticos, novos pratos, lagos de águas cristalinas ou sair as 06:00 da manhã para caminhar na praia mais linda depois de presenciar mais lindo nascer do Sol e relembrar o quanto Deus é genial. E melhor, talvez eu não mergulhe em uma piscina de presentes como desejei e talvez nem me façam festa surpresa. 

  Mas e daí? Quer saber? Todos esses sentimentos e confusões que me ocupam são uma forma de me fazer perceber que estou entrando em uma nova fase e que tudo vai mudar mesmo. E CARA, ter chegado até aqui, ter vivido as loucuras que vivi e usufruído de todo o aprendizado, é espetacular! Então quando medito no que disse Guilherme de Sá (vocalista da Banda Rosa de Saron) "Se eu não tivesse vaidade e estivesse na idade de quem pode rir" não fico mais na "depre", porque ainda posso rir e vou rir muito, pois isso é só a metade da magia que tem sido a minha vida, minha família, amigos e professores.


  Vou provar para Alex Russo que não preciso ser um "Feiticeiro de Waverly Place" para fazer com que as coisas dêem certo para mim. E até para os X-men que de fato não preciso necessariamente ser super dotada para me sentir alguém especial e amada. Eu só preciso realmente acreditar que com Deus voarei para lugares distantes e belos e que até na tristeza vou sorrir. Porque a vida é uma dádiva e 18 anos, bom, não é sempre que se faz.