quinta-feira, 6 de agosto de 2015

VIVER E APRENDER



Atualmente nós acreditamos que o conhecimento é capaz de mudar o mundo. E essa linha de pensamento foi passada de geração em geração, uma vez que desde a época de nossos bisavós esperavam-se evoluções que viriam através do saber. E me sinto feliz em dizer que essas indispensáveis  mudanças já aconteceram!
Poderia passar um dia citando nomes de pessoas que colaboraram com sua capacidade mental para a construção de um mundo melhor. Temos Agostinho, Da Vinci, Galileu, Shakespeare, Russeau, Einsten, Bauman, entre outros.

 Esses grandes homens também  nos ensinaram grandes coisas, como por exemplo: viver o conhecimento. Pois foi exatamente o que eles fizeram! Esses mestres não se contentavam em apenas aprender, mas em praticar o que aprendiam; em deixar que as pessoas descobrissem o que eles defendiam, com apenas um olhar. Porque eles definitivamente jamais sairiam de uma aula de sociologia com o mesma perspectiva que entraram. 

Portanto eu me pergunto qual é a diferença daqueles heróis e da nossa geração? Bom, é simples, eles eram meros mortais determinados e nós somos meros mortais preguiçosos e dependentes do Google. Somos o tipo de indivíduos que reivindica os nossos direitos sociais, pedimos impeachment da atual presidente da república, reclamamos da econômia, transporte e ensino, mas nem ao menos pesquisamos de forma eficaz o porque estamos vivendo uma crise esmagadora; ou exercitamos os nossos cérebros para desenvolver uma capacidade mental que nos ajude a escolher bons representantes governamentais. É aquela questão de "eu sei o que devo fazer, mas não faço".

Você sabe que não pode poluir, certo? Entende que não pode jogar desde papel de bala até uma latinha de coca cola na rua, para preservar o meio ambiente. Mas o que faz? Você sabe também que devemos ajudar os pobres e jamais nos vingar de alguém, mas afinal o que escolhemos fazer? Sabe que devemos respeitar os nossos pais, professores, líderes e chefes; entende a importância da leitura, honestidade e verdade, mas o que de fato escolhe fazer? 
Existe um grande abismo entre o que queremos e o que é melhor para toda a humanidade. Mas sempre escolhemos o nosso desejo, sempre optamos por não praticar o conhecimento que temos recebido. Descubra então, que conhecimento que não é vivido, também não é válido! Por que aprender e não praticar? 

Certa vez, ouvi dizer que tudo o que vamos levar daqui será as amizades que fazemos e os livros que lemos, se é que lemos.
Nossa mediocridade intelectual como brasileiros devia nos fazer sentir envergonhados e insatisfeitos. Pessoas insatisfeitas buscam e operam mudanças. Pois não sei definir se é pior estar com a bunda no sofá, tomando refrigerante e assistindo programas fúteis ao invés de doar o seu tempo para o aprendizado, ou doar o seu tempo ao conhecimento, mas não praticá-lo.
Se a falta de fazer o melhor está relacionada com "o que as pessoas vão pensar?" estamos completamente perdidos!